Observe sempre manutenção, frequência e intensidade de funcionamento. Temperatura ideal vai de 20 a 22º C, e vento não deve ficar sobre a pessoa.
Para quem não tem piscina nem mar à disposição para se refrescar no verão, a saída é ficar exposto ao ar-condicionado ou ventilador. Mas é preciso ficar atento à manutenção, à frequência e à intensidade de uso deles para evitar problemas respiratórios. Os filtros do ar-condicionado, seja de casa, do trabalho ou do carro, devem ser trocados regularmente, de acordo com as orientações do fabricante.
Os aparelhos domésticos, em geral, precisam ser limpos a cada seis meses, dependendo de como e quando são utilizados. O problema é que muitas pessoas usam pouco o ar-condicionado em casa. A maioria só faz isso durante o verão. Aí ele vai se contaminando, acumulando germes, e o indivíduo acha que está igual à última vez em que foi ligado. Outra dica é não posicionar o vento diretamente para a pessoa e manter a temperatura agradável: entre 20º C e 22º C. O ideal é deixar o local fresco, como num dia de outono.
Ambientes corporativos refrigerados a ponto de o funcionário precisar pôr casaco são contraproducentes. Muitos pacientes reclamam de choque térmico constante. E, quanto mais potente for o ar, maiores as chances de causar problemas pelo alto resfriamento ou pela expulsão de partículas de sujeira que o filtro havia absorvido.
Pessoas alérgicas e sensíveis
É mito achar que quem é alérgico não pode usar ar-condicionado, já que a função do produto é justamente absorver e filtrar impurezas. A única instrução é que pessoas com sensibilidade ao ar seco ou frio mantenham a temperatura mais baixa, com a porta aberta, para não ressecar demais o ambiente.
Indivíduos com sensibilidade a variações de temperatura têm sintomas parecidos aos de uma rinite alérgica (espirros e coceira no nariz), além de rouquidão e dor de garganta intermitente a região fica seca ou “arranha”. Também podem pegar resfriado com mais facilidade. Para prevenir dores de garganta recomendamos, além de manter a temperatura moderada, cobrir o pescoço com um cachecol, lenço ou uma echarpe.
No carro
É indicado ligar o ar-condicionado mais forte ao entrar no carro e, quando o veículo já estiver refrigerado, diminuir a potência até chegar ao número 1. O ideal é alternar o ar-condicionado com o da rua, para circular um pouco o vento convencional. Aí feche o vidro de novo e religue o ar.
Ventilador
O ventilador ideal, é aquele que fica na altura do chão e cujo vento pode ser direcionado para cima. A opção 'exaustor' é menos agressiva, pois muitas vezes fazer o ar circular já é suficiente para diminuir a sensação de calo. As pás do aparelho também devem ser limpas com frequência, para não jogar a sujeira no ar.
Cuidados com a pele
O frio intenso pode agravar problemas de pele como rosácea (manchas avermelhadas no rosto, desencadeadas também por calor demais), psoríase e dermatite seborreica (a popular caspa, que pode dar nos cabelos e nas sobrancelhas). O vento em excesso também pode causar uma doença chamada paralisia de Bell, que trava os músculos de um dos lados do rosto.